A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é uma condição que compromete o fluxo aéreo, causando sintomas persistentes e redução progressiva da função pulmonar. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a DPOC ocupa o posto de quarta maior causa de morte global, representando cerca de 5% dos óbitos.
Muitas pessoas com DPOC não sabem que têm a doença. Os sintomas iniciais, como tosse ou falta de ar, podem parecer passageiros. Entre os principais fatores de risco está o tabagismo, responsável por até 40% dos casos, segundo a OMS.
Embora não sejam apenas fumantes que desenvolvem DPOC, o tabagismo é um dos maiores vilões. Além de prejudicar os pulmões, o cigarro impacta negativamente diversos sistemas do corpo:
- Saúde mental: aumenta o risco de ansiedade e depressão.
- Ossos e pele: reduz densidade óssea, acelera o envelhecimento.
- Doenças graves: câncer (pulmão, boca, pâncreas, entre outros), doenças cardiovasculares e alterações na saúde bucal.
Mesmo após parar de fumar, os danos podem persistir, especialmente em fumantes de longa data. A médica de família, Paola Rodríguez, destacou ao jornal O GLOBO 5 passos para abandonar o cigarro:
- Planeje-se: Defina uma data para parar de fumar.
- Mude seu ambiente: Identifique gatilhos e busque alternativas para evitá-los.
- Invista em novas atividades: Encontre hobbies ou esportes para distrair a mente.
- Busque apoio: Amigos, família ou profissionais podem ajudar na motivação.
- Seja paciente: Parar de fumar é um processo que exige tempo e persistência.
Embora a DPOC não tenha cura, o diagnóstico precoce é essencial para tratá-la e melhorar a qualidade de vida. Se você sente tosse crônica, cansaço ou dificuldade para respirar, procure ajuda médica.
Atualmente, há várias opções para auxiliar na cessação do tabagismo, como terapias de reposição de nicotina, medicamentos e acompanhamento especializado.
FONTE: Jornal Opção
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