Seis dos medicamentos mais vendidos do Brasil são de Anápolis

Distrito Agroindustrial do município se consolida como um grande pilar na geração de empregos

Em um marco significativo para a saúde e economia do município, a consultoria IQVIA revelou que seis dos dez medicamentos mais vendidos no Brasil são fabricados em Anápolis. Este dado mostra a relevância da indústria farmacêutica local.

O destaque da lista é o Neosoro AD, fabricado pela Neo Química, que alcançou a marca de 69,7 milhões de unidades vendidas, posicionando-se assim em segundo lugar. Um pouco abaixo, no terceiro lugar, está a losartana potássica, um anti-hipertensivo que conquistou 48,7 milhões de unidades distribuídas. Juntas, essas vendas superam até mesmo o primeiro colocado, o antidiabético de uso oral Glifage XR, da multinacional Merck, que contabilizou 116,7 milhões de vendas.

A Neo Química reaparece na lista com mais dois de seus medicamentos: o Torsilax, que ocupa a sexta posição com 34,2 milhões de unidades, e o citrato de sildenafila, que, junto à dipirona sódica, completa o top 10 com 27 e 26,3 milhões de unidades vendidas. O laboratório Teuto também se destaca, com a losartana potássica ocupando a oitava colocação, com 29 milhões de unidades.

“Estamos muito felizes com essa conquista. A presença de tantas indústrias de destaque demonstra a força do nosso setor farmacêutico e o comprometimento da Prefeitura em criar um ambiente favorável para o crescimento das empresas”, destaca Roberto Naves, prefeito de Anápolis.

O desempenho das indústrias farmacêuticas no município é um reflexo do esforço contínuo da Prefeitura de Anápolis, que tem trabalhado e para destravar a expansão do Distrito Agro Industrial (DAIA). Com um investimento de R$ 40 milhões, a ampliação deste espaço não apenas incentiva o crescimento das empresas já estabelecidas na cidade, mas também atrai novos investidores, consolidando Anápolis como um polo estratégico para o setor.

Entre as ações promovidas pela administração municipal, destaca-se também a regularização cadastral e fundiária das empresas instaladas no Daia. Essa medida não só facilita o funcionamento das indústrias, como também proporciona segurança jurídica, fomentando um ambiente de negócios mais favorável.

Os resultados do empenho municipal já podem ser percebidos nos dados divulgados nesta terça-feira (30) pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), que mostram que Anápolis alcançou um novo recorde na geração de empregos formais em 2024. No mês de junho, o município abriu 1.282 novos postos de trabalho, sendo 811 deles na indústria.

“O polo farmacêutico de Anápolis, um dos principais do Brasil e da América Latina, tem contribuído significativamente para quebrarmos o recorde na geração de empregos. Nos últimos seis meses, geramos mais de 6 mil novos empregos. Atualmente, Anápolis conta com mais de 110 mil empregos formais. Além disso, a expansão do Daia, após a inauguração que o Prefeito Roberto Naves tanto lutou para conseguir, vai contribuir ainda mais para o desenvolvimento de nossa cidade”, destaca Geraldo Lino Ribeiro, secretário de Indústria, Comércio, Turismo e Modernização.

 

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