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Contra variante delta, governos e empresas adotam algumas medidas

Com o avanço da variante delta do coronavírus, que tem feito o número de novos casos de Covid-19 voltar a subir por todo o mundo, governantes têm buscado diferentes formas de incentivar a população a se vacinar contra a doença, que vão desde dar estímulos financeiros até condicionar o acesso a bares e casas noturnas.

Nova York foi a mais recente. A cidade americana anunciou na última terça que quem quiser frequentar bares, restaurantes, academias e outros estabelecimentos comerciais precisa provar que está vacinado contra a Covid-19.

“Nós sabemos que isso [a obrigatoriedade da vacinação] é o que vai virar a maré”, afirmou o prefeito Bill de Blasio. A medida será implementada aos poucos e passará a valer definitivamente a partir de 13 de setembro.

A decisão é a primeira que estabelece algum tipo de passe sanitário nos Estados Unidos, mas medidas semelhantes têm sido adotadas em outros lugares. A mais notória é a do governo francês, que, se por um lado fez milhões correrem atrás de uma vacina, por outro reacendeu protestos contra o governo de Emmanuel Macron em uma espécie de revolta da vacina europeia.

No mês passado, a França decidiu exigir certificado de vacinação mesmo em locais abertos, como parques de diversão e festivais de música, mas também para frequentar cafés, restaurantes e museus e para usar o transporte público.

A ideia era incentivar que mais pessoas procurassem a vacina, e deu certo. Bastou Macron anunciar o plano, antes mesmo da aprovação no Parlamento, que em menos de 24 horas 1,7 milhão de franceses (2,5% da população) reservaram um horário para agendar a vacinação.

Desde o anúncio, no entanto, as ruas do país têm sido palcos de grandes protestos há três finais de semana seguidos, que têm questionado o que chamam de ataque às liberdades individuais e ecoam as manifestações de 2018 dos coletes amarelos. No último sábado (31), por exemplo, mais de 200 mil pessoas foram às ruas questionar a obrigatoriedade. Houve registros de ataques a centros de imunização em cidades do interior e na ilha francesa de Martinica, no Caribe.

Fonte: Mais Goiás

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