O mês de novembro promete fortes emoções no clima brasileiro. À medida que as frentes frias ganham força e as variações atmosféricas se tornam mais intensas, o país se prepara para enfrentar novos ciclones extratropicais nas próximas semanas. Esses fenômenos, que surgem com frequência nessa época do ano, trazem chuvas volumosas, ventos poderosos e quedas acentuadas de temperatura, principalmente nas regiões Sul e Sudeste.
REGIÕES MAIS AFETADAS
Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná enfrentam o maior risco de impacto direto. Além disso, o alerta se estende para São Paulo, Espírito Santo e Minas Gerais. Embora estejam mais ao centro do país, essas regiões também podem sentir reflexos das tempestades que avançam rapidamente pelo território. Por isso, os moradores devem ficar atentos às atualizações climáticas e evitar áreas de risco durante os períodos de instabilidade.
COMO OS CICLONES SE FORMAM
Os ciclones se formam em extensas áreas de baixa pressão atmosférica que se espalham por centenas de quilômetros. No Hemisfério Sul, os ventos giram no sentido horário em direção ao centro dessa baixa pressão, enquanto o ar quente e úmido se concentra e sobe. Em seguida, esse ar se resfria e forma nuvens carregadas, responsáveis por chuvas intensas e rajadas de vento. Assim, o processo cria condições propícias para tempestades amplas e de longa duração, que podem afetar várias cidades de uma só vez.
TIPOS DE CICLONES
No Brasil, os ciclones extratropicais são os mais comuns, pois se desenvolvem em latitudes médias e estão associados às frentes frias, com núcleo frio. Já os tropicais, mais fortes e destrutivos, nascem em oceanos quentes e possuem núcleo quente, sendo comparáveis aos furacões e tufões observados em outras regiões do mundo. Por outro lado, os subtropicais reúnem características dos dois tipos anteriores e costumam ocorrer no litoral do Sudeste. Dessa forma, cada tipo apresenta comportamento e intensidade diferentes, exigindo monitoramento constante dos meteorologistas.
O QUE ESPERAR ATÉ O FIM DE NOVEMBRO
Enquanto o Sul e o Sudeste enfrentam mudanças bruscas no clima, o Norte e o Centro-Oeste continuam com o padrão quente e úmido característico da primavera. De acordo com as previsões, as temperaturas mais baixas devem permanecer até o dia 20 de novembro e, depois, o calor retorna gradualmente. No entanto, as condições climáticas devem seguir instáveis até o fim do mês, o que exige atenção redobrada.
Com fenômenos climáticos cada vez mais frequentes e intensos, os especialistas reforçam que o acompanhamento das previsões meteorológicas é essencial. Além disso, manter a calma e seguir as orientações da Defesa Civil pode evitar acidentes e reduzir os impactos em comunidades vulneráveis. Assim, o monitoramento constante se torna uma das principais ferramentas para prevenir desastres naturais e proteger vidas.
Fonte: Redação
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