A classificação das classes sociais no Brasil surge como uma tentativa de refletir a complexidade socioeconômica do país. Essa segmentação se diferencia conforme a entidade responsável por sua elaboração, podendo ir além da renda.
O Critério Brasil, da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (ABEP), abrange fatores culturais e padrões de vida das famílias brasileiras na divisão desses grupos. O estudo nasce da crescente preocupação com as profundas desigualdades sociais no Brasil.
Divisão das classes sociais em 2025
A segmentação das classes sociais não se limita apenas à renda. São considerados elementos como educação, localização da residência e o conjunto de bens e serviços acessíveis.
Isso permite um entendimento mais abrangente dos desafios e oportunidades enfrentados por diferentes grupos sociais. Veja a divisão:
Classe A: elite econômica
Famílias com rendas superiores a 20 salários mínimos, acima de R$ 28.240 mensais, compõem a classe A. Esse grupo tem acesso a serviços de alta qualidade, como educação privada, e possui geralmente um patrimônio significativo.
Classe B: classe média alta
A classe B está dividida em B1 e B2, com rendas entre 10 e 20 salários mínimos. Os valores mensais variam entre R$ 14.120 e R$ 28.240.
Este grupo desfruta de uma qualidade de vida superior à média nacional, mas ainda enfrenta desafios em relação à elite econômica.
Classe C: classe média emergente
Com rendas de 4 a 10 salários mínimos, entre R$ 5.648 e R$ 14.120 mensais, a classe C é uma das mais numerosas. Embora em expansão, sua estabilidade econômica e acesso à educação de qualidade ainda são questões pendentes.
Classe D e E: baixa renda
A classe D abrange rendas de 2 a 4 salários mínimos, de R$ 2.824 a R$ 5.648. A classe E, com rendas até 2 salários mínimos, representa a base da pirâmide social.
Ambos enfrentam grandes dificuldades em acesso a serviços básicos essenciais.
Distribuição social no Brasil
Veja como é composta a população brasileira, segundo as últimas pesquisas:
Analisando a distribuição das classes sociais, as classes D e E continuam predominantes, com cerca de 75% da população. Apesar do crescimento da classe C, as desigualdades se mantêm acentuadas.
As novas divisões sociais oferecem um retrato mais preciso para direcionar políticas públicas.
FONTE: Capitalit
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