As fortes chuvas que atingiram Anápolis na última terça-feira (19) provocaram a abertura de uma cratera na Rua 44, no bairro JK Nova Capital. O incidente gerou riscos significativos para motoristas e pedestres, levando à interdição completa do trânsito no local.
De acordo com os moradores, o problema começou a tarde, quando a estrutura da via começou a ceder gradualmente, até formar um buraco de grandes dimensões durante as chuvas.
“Eu estava voltando do trabalho e vi o buraco se abrindo. Primeiro era pequeno, mas, em pouco tempo, virou essa cratera. Acredito que a força da água e o trânsito pesado pioraram a situação”, relatou Gustavo Lima, residente na região.
A cratera expôs a galeria pluvial subterrânea, e os moradores improvisaram barreiras, utilizando pneus e outros objetos, para alertar os condutores sobre o perigo.
Prefeitura inicia reparos
Nesta quarta-feira (20), a Prefeitura de Anápolis mobilizou equipes e maquinário específico para realizar os reparos na via. Em nota oficial, a Secretaria Municipal de Obras informou que a força das águas pluviais provenientes da BR-153 foi a principal causa do incidente, ao sobrecarregar a estrutura.
Confira o posicionamento da Prefeitura:
“A Secretaria Municipal de Obras, Meio Ambiente e Serviços Urbanos informa que a escavadeira hidráulica, maquinário próprio para intervenção em locais de rede de grande profundidade, já foi deslocada para iniciar o reparo. O local recebe águas pluviais oriundas da BR-153, que chegam com muita força em dias de maior pluviometria, o que pode ter causado a destruição da caixa. O trânsito no local está interrompido desde o incidente para evitar riscos.
Os reparos devem ser concluídos até sexta-feira (22), segundo o h das equipes.”
RISCOS PARA MOTORISTAS
A profundidade e dimensão da cratera aumentaram os riscos para motoristas, principalmente motociclistas, que podem sofrer quedas graves caso não percebam o buraco.
“Já aconteceu algo parecido, mas em proporção bem menor. Agora, o buraco é três vezes maior e muito mais profundo. Dá para ver a água correndo nas manilhas lá no fundo”, completou Gustavo Lima.
Enquanto as obras não estiverem finalizadas, a recomendação é evitar o trecho e buscar rotas alternativas.
FONTE: Redação
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