Um levantamento divulgado pela pesquisa Percent/G5News na última sexta-feira, dia 1º, revelou que o próximo prefeito de Anápolis tem grandes chances de ser escolhido entre os candidatos apoiados pela união do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), do prefeito Roberto Naves (Republicanos) e do governador Ronaldo Caiado (UB). Os números indicam uma semelhança com o que aconteceu nas eleições municipais de 2020.
De acordo com a pesquisa estimulada, os candidatos ligados à base Bolsonaro-Roberto-Caiado somam juntos 33,4% das intenções de voto. O Major Vítor Hugo se destaca com 17,2%, seguido por Márcio Cândido com 7,4%, Leandro Ribeiro com 7,2% e Eerizania Freitas com 1,6%. Esses números já ultrapassam os 28,1% atribuídos ao candidato de esquerda, deputado Antônio Gomide, do PT. Segundo as pesquisas até o momento, Gomide aparenta ter atingido o máximo que pode alcançar nessa disputa.
É importante ressaltar que os candidatos desse grupo ainda são desconhecidos por muitos eleitores e, portanto, é provável que suas intenções de voto aumentem à medida que as eleições se aproximam. A comparação com as primeiras pesquisas revela que os candidatos de direita estão ganhando aceitação entre os eleitores e evoluindo ao longo do processo eleitoral.
REJEIÇÃO
A perspectiva de vitória de um candidato apoiado pela união Bolsonaro-Roberto-Caiado, juntamente com os índices de intenção de voto apresentados na pesquisa, encontra respaldo nos números da rejeição. É interessante ressaltar que a interação entre os níveis de aceitação e de rejeição influencia diretamente as chances de um candidato ganhar ou perder uma eleição.
No caso específico, Antônio Gomide, do PT, é o nome que lidera a intenção de voto, porém também é o que possui quase o dobro de rejeição em comparação com os candidatos do campo da direita. Entre os eleitores anapolinos, conhecidos por seu conservadorismo, Gomide alcança uma rejeição de 31%. Em contrapartida, a soma das rejeições dos candidatos Major Vítor Hugo (9%), Leandro Ribeiro (3,5%), Márcio Cândido (3,1%) e Eerizania Freitas (1,6%) totaliza apenas 17,2%.
