O Banco Central do Brasil emitiu um comunicado reforçando a importância de retirar de circulação cédulas danificadas, independentemente do valor – sejam elas de R$ 2, R$ 5, R$ 10, R$ 50, R$ 100 ou R$ 200. O alerta vale especialmente para notas que apresentam danos físicos evidentes, comprometendo sua autenticidade e usabilidade no mercado.
De acordo com a instituição, quatro tipos de cédulas precisam ser substituídas com urgência. São consideradas inválidas aquelas que se enquadram nas seguintes condições:
Rasgadas;
Cortadas;
Queimadas;
Danificadas por ação de cupins, traças ou produtos químicos.
Essas cédulas são classificadas como “mutiladas”, ou seja, perderam parte significativa de sua estrutura original. Caso o dano comprometa mais da metade da nota, ela não é mais aceita no comércio e deve ser encaminhada a uma instituição bancária para troca ou depósito. Os bancos, por sua vez, são responsáveis por enviá-las ao Banco Central.
Como trocar cédulas danificadas?
Os cidadãos que possuírem notas nestas condições devem procurar uma agência bancária de sua confiança. As instituições financeiras são obrigadas a receber as cédulas defeituosas, desde que cumpram os critérios estabelecidos pelo BC, e providenciar o valor correspondente ao portador.
O alerta reforça que estabelecimentos comerciais não são obrigados a aceitar notas danificadas. Por isso, ao receber dinheiro físico, é importante verificar o estado da cédula para evitar transtornos futuros.
Fim do dinheiro físico está próximo?
Apesar do avanço das transações digitais, como o Pix, e da crescente preferência por pagamentos via aplicativos e cartões, o Banco Central não prevê o fim do dinheiro em papel a curto prazo. No entanto, a tendência é que a circulação de cédulas diminua gradativamente com o passar dos anos.
A recomendação segue válida: verifique as cédulas que estão em sua posse e, se estiverem danificadas, providencie a troca o quanto antes.
FONTE: Redação
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