A Receita Federal desmentiu boatos de que adultos que moram com os pais começarão a pagar impostos sobre aluguel a partir de 2026. Segundo o órgão, “isso não existe, nem faz o menor sentido”. Além disso, esclareceu que qualquer associação feita entre a suposta medida e a instrução normativa que criou o Cadastro Imobiliário Brasileiro (CIB) é equivocada. Na verdade, o banco de dados apenas regula o compartilhamento de informações entre cartórios, sem impactar diretamente quem reside com familiares. Portanto, a notícia falsa não se sustenta e não gera nenhuma obrigação tributária para essas pessoas.

Geração canguru cresce e investe em educação
Por outro lado, uma pesquisa de 2022 mostrou que a chamada “geração canguru” — adultos entre 25 e 34 anos que ainda moram com os pais — cresceu 137% entre 2012 e 2022, segundo dados da Kantar IBOPE Media. Além disso, o levantamento revelou que mais brasileiros, mesmo em idades avançadas, estão investindo nos estudos. De fato, o número de pessoas entre 20 e 34 anos que começaram ou retomaram a faculdade aumentou 69% no período de dez anos analisado. Consequentemente, observa-se um aumento significativo no perfil de adultos que permanecem na casa dos pais, mas que buscam qualificação profissional, o que reforça a complexidade desse grupo social.
Fake news impulsionadas por políticos
Enquanto isso, as informações falsas têm circulado nas redes sociais, aparentemente impulsionadas por políticos que fazem oposição ao governo. Eles tentam associar a Receita Federal a notificações sobre imposto de adultos que ainda moram com os pais, criando medo e desinformação. Além disso, ao propagar boatos desse tipo, essas mensagens distorcem a realidade, confundindo a população e gerando ansiedade desnecessária.
Receita Federal alerta: não acredite em boatos
Portanto, o órgão reforçou que os contribuintes devem desconfiar de notícias sem fundamento. De fato, o objetivo dessas fake news é apenas criar confusão e temor. Por isso, a Receita Federal orienta sempre verificar informações oficiais antes de compartilhar conteúdos nas redes sociais. Assim, evita-se a propagação de desinformação, garantindo que as pessoas entendam corretamente seus direitos e deveres fiscais.
Fonte: Redação
Leia também: Os melhores lugares do Brasil para viajar gastando quase nada