Quem é o empresário suspeito de matar gari após briga de trânsito

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Na tarde dessa segunda-feira (11/8), o empresário René da Silva Nogueira Junior, de 47 anos, matou o gari Laudemir de Souza Fernandes, de 44 anos, durante uma discussão de trânsito em Belo Horizonte (MG). O crime ocorreu depois que o empresário se irritou ao encontrar um caminhão de coleta ocupando parte da via.

O crime ocorreu na tarde dessa segunda-feira (11/8), em Belo Horizonte (MG). O suspeito foi preso horas depois em uma academia de luxo

Perfil e histórico do suspeito

René Junior é casado com uma delegada da Polícia Civil de Minas Gerais. Ele confessou que usou a arma da esposa para cometer o crime. Além disso, o empresário tem mestrado em agronomia pela Universidade de São Paulo (USP) e cursos complementares pela Fundação Dom Cabral e Harvard Business School. Ao longo da carreira, ele atuou como CEO, vice-presidente e diretor executivo em empresas de grande porte. Atualmente, comandava a área de negócios de uma holding brasileira do setor de alimentos.

Prisão rápida em academia de luxo

Após matar Laudemir, René fugiu do local. No entanto, poucas horas depois, policiais o localizaram em uma academia de luxo no bairro Estoril, região oeste da capital mineira. Testemunhas colaboraram com informações e indicaram o endereço exato, o que permitiu a prisão imediata.

Como ocorreu o assassinato

Testemunhas contaram que Laudemir e outros garis recolhiam resíduos quando René se aproximou dirigindo um carro elétrico. O empresário exigiu que a equipe retirasse o caminhão da rua. A motorista explicou que havia espaço para o carro passar, mas René não aceitou. Em seguida, ele desceu do veículo armado e ameaçou atirar contra o rosto da motorista, dizendo: “Vou dar um tiro na cara”. Logo depois, ele disparou contra Laudemir e atingiu a costela do gari.

Socorristas levaram Laudemir para um hospital da região. Apesar da rapidez no atendimento, ele morreu devido à hemorragia interna provocada pelo disparo.

Repercussão e posicionamentos

A Prefeitura de Belo Horizonte confirmou que Laudemir trabalhava para uma empresa terceirizada. O órgão afirmou que oferece apoio completo à família. A empresa responsável pelo contrato divulgou nota de pesar e declarou solidariedade a familiares, amigos e colegas de trabalho. Além disso, reforçou que todos lamentam profundamente a perda e condenam qualquer ato de violência.

Fonte: Redação

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