Uma mulher está sendo investigada em Itajaí, no Litoral Norte de Santa Catarina, depois de queimar a mão da enteada de dois anos com uma colher quente. Segundo a Polícia Militar, ela tomou essa atitude para castigá-la, já que a menina brigava com outras crianças. A queimadura foi tão intensa que rompeu a pele da palma da mão da criança.
Madrasta se irrita e comete agressão
De acordo com a PM, a madrasta perdeu o controle enquanto as três crianças — duas filhas do companheiro e uma filha dela — brincavam juntas. Nesse momento de irritação, ela pegou uma colher, aqueceu no fogão e encostou na mão da enteada, provocando uma lesão grave.
O caso aconteceu na segunda-feira (27), por volta das 17h, na casa da família, localizada no bairro Cordeiros. Já na terça-feira (28), o pai da criança recebeu uma mensagem da mulher relatando o que havia feito. Diante da gravidade da situação, ele acionou imediatamente a polícia, que foi até o local para apurar os fatos.
Polícia investiga o caso e acompanha a vítima
Os policiais conduziram a mulher à Central de Plantão Policial (CPP) de Itajaí. Como o crime não estava em flagrante, ela acabou sendo liberada após prestar depoimento. No entanto, a Polícia Civil instaurou um inquérito na Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso (DPCami) para investigar o caso em detalhes.
Logo após a agressão, o Corpo de Bombeiros Militar chegou rapidamente à residência e prestou atendimento pré-hospitalar à criança. Em seguida, a menina foi levada ao hospital para receber cuidados médicos. Os profissionais confirmaram que a queimadura afetou toda a palma da mão e exigiu tratamento imediato.
Casos de violência infantil preocupam autoridades
Esse caso, infelizmente, reforça o alerta sobre a violência doméstica contra crianças e adolescentes, que ainda ocorre com frequência no Brasil. Por isso, especialistas reforçam que familiares, vizinhos e educadores devem denunciar qualquer sinal de agressão.
As denúncias podem ser feitas de forma anônima e gratuita pelo Disque 100, disponível 24 horas por dia. Além disso, é possível procurar o Conselho Tutelar ou as delegacias especializadas para garantir proteção imediata às vítimas.
Fonte: Redação
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