Santarém amanheceu em choque neste sábado (27). Uma mulher identificada como Maria Jucineide morreu após ser estrangulada pelo companheiro dentro da própria residência, no bairro Jutaí. O motivo que deu início à discussão causou ainda mais revolta: abacates.
Desde as primeiras horas da manhã, a Polícia Civil atuou na ocorrência, que rapidamente mobilizou equipes, familiares e vizinhos da vítima.
Briga começou por causa de frutas
Segundo a delegada Carmen Ramos, responsável pelo caso, o suspeito pegou abacates da residência e entregou as frutas a outras pessoas. No entanto, Maria Jucineide não aceitou a atitude e iniciou a discussão.
A partir daí, o desentendimento ganhou proporções graves. O homem reagiu de forma agressiva e passou a discutir com a companheira ainda durante a noite. Entretanto, o conflito seguiu até a manhã seguinte.

Vítima correu para a rua e pediu ajuda
Durante o ataque, Maria Jucineide tentou fugir. Ela saiu para a rua, gritou por socorro e ligou para familiares. Apesar disso, ninguém conseguiu intervir a tempo.
Enquanto familiares se mobilizavam, o agressor levou a vítima para dentro da casa, trancou a porta e a impediu de sair. Em seguida, ela tentou se defender, deixou marcas de luta no corpo do agressor, mas não resistiu ao estrangulamento.
Família chega e encontra vítima sem vida
Pouco depois, uma irmã chegou ao local. Infelizmente, Maria Jucineide já estava morta, deitada sobre a cama dentro do quarto.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) confirmou o óbito.
Suspeito se apresentou, mas polícia já tinha pedido prisão
Enquanto equipes realizavam buscas, o suspeito se apresentou espontaneamente à Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), acompanhado de advogados. Por isso, ele não ficou preso naquele primeiro momento.
No entanto, simultaneamente, a Polícia Civil solicitou a prisão preventiva ao juiz plantonista, que autorizou o pedido. Mais tarde, familiares apresentaram o suspeito, que recebeu voz de prisão e seguiu para a cadeia.
Histórico de violência vinha sendo ignorado
Familiares relataram que Maria Jucineide sofria violência psicológica e física havia algum tempo. Apesar disso, ela nunca havia registrado boletim de ocorrência.
Segundo o superintendente regional da Polícia Civil, Jamil Farias Casseb, o crime apenas expôs um histórico de agressões que vinha se repetindo.
Polícia faz alerta e pede denúncias
As autoridades reforçam que qualquer sinal de violência precisa ser denunciado. Conforme destacou a polícia, buscar ajuda no início pode evitar tragédias.
A Polícia Civil mantém o suspeito preso e segue com as investigações
Fonte:Redação
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