Um crime brutal, e sobretudo extremamente perturbador, chocou Juiz de Fora no dia 23 de novembro. Um homem de 53 anos atacou a própria companheira, de 46, logo depois de uma crise de ciúmes descontrolada e, além disso, arrancou e engoliu parte do lábio dela. A Polícia Civil concluiu o inquérito nesta segunda-feira (1º) e, portanto, o agressor responderá por tortura e cárcere privado.
Ataque após saída de festa
Logo depois de o casal deixar uma festa e, inclusive, ainda no trajeto de volta, o homem começou a demonstrar comportamento agressivo. Em seguida, ele trancou a mulher dentro da casa da família e iniciou uma sequência de agressões. Durante o ataque, ele mordeu, arrancou e engoliu parte do lábio da vítima, o que, por consequência, provocou uma mutilação permanente.
A Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) explicou que a vítima sofreu intenso sofrimento físico e mental e, além disso, enfrentou minutos de extremo terror. A delegada Alessandra Azalim destacou que a mulher ficou sem qualquer possibilidade de defesa e, dessa forma, perdeu completamente a liberdade durante as agressões.
“Comportamento desumanizado”, afirma delegada
A delegada responsável afirmou que o crime revela “um comportamento desumanizado do agressor, que marcou o corpo da vítima como se ela fosse um território sob domínio”. Além disso, ela reforçou que nenhuma mulher é propriedade de qualquer homem e que, portanto, ciúmes jamais justificam violência, independentemente do contexto.
Homem está preso preventivamente
O agressor segue preso preventivamente e, enquanto isso, o Ministério Público de Minas Gerais avalia todos os elementos do inquérito para decidir se apresenta, de fato, a denúncia formal contra o homem. Dessa forma, o caso avança para a próxima etapa judicial.
Denúncias salvam vidas
A Polícia Civil reforça que denúncias de violência doméstica podem ser feitas presencialmente em unidades policiais ou, além disso, pelos telefones 190, 197, 180 e 181, bem como pela Delegacia Virtual, que funciona diariamente. Por fim, as autoridades lembram que a denúncia anônima também é aceita e pode salvar vidas.
Fonte: Redação
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