A farmacêutica EMS começou, nesta segunda-feira (4), a venda da primeira caneta contra obesidade com fabricação integral no Brasil. A empresa batizou o produto de Olire e utilizou a liraglutida como princípio ativo. Dessa forma, a marca ampliou sua presença no mercado nacional. Além disso, o medicamento já está disponível nas farmácias de todo o país.

Empresa lança também alternativa para tratamento do diabetes tipo 2
Além do Olire, a EMS apresentou outra novidade: o Lirux, voltado para o controle do diabetes tipo 2. Ambas as canetas utilizam liraglutida como base, porém possuem indicações clínicas e composições diferentes. Com isso, a empresa diversificou sua linha de medicamentos injetáveis e ampliou o alcance terapêutico.
Preço mais acessível amplia o acesso ao tratamento
Segundo a EMS, os preços iniciais começam em R$ 307,26. Embora o valor possa parecer elevado, a farmacêutica garantiu que as canetas custam entre 10% e 20% menos do que as marcas de referência. Dessa forma, a empresa pretende ampliar o acesso aos tratamentos e alcançar milhões de brasileiros que enfrentam obesidade ou diabetes.
Produto inovador, mas sem classificação como genérico
Mesmo utilizando um princípio ativo já conhecido, a EMS esclareceu que o Olire não se trata de um medicamento genérico. A Anvisa aprovou o produto como um novo medicamento, justamente por causa da tecnologia inovadora aplicada no desenvolvimento nacional. Por esse motivo, a farmacêutica se destacou como a primeira empresa 100% brasileira a ingressar no mercado global de análogos de GLP-1.
Fábrica brasileira acelera produção para atender demanda
A EMS definiu metas ambiciosas para 2025. A empresa planeja produzir 200 mil canetas ainda neste ano. Além disso, pretende ultrapassar 500 mil unidades em 12 meses, o que mostra o empenho da farmacêutica em atender à crescente demanda por medicamentos injetáveis para obesidade e diabetes.
Aplicação é simples e pode ser feita em casa
Os dois produtos exigem aplicação uma vez ao dia, em qualquer horário. Além disso, os pacientes não precisam vincular a administração às refeições. Para isso, devem aplicar a injeção por via subcutânea, escolhendo entre o abdômen, a parte superior do braço ou a coxa. Essa facilidade amplia a autonomia do paciente e melhora a adesão ao tratamento.
EMS planeja nova linha com semaglutida a partir de 2026
Enquanto reforça a produção atual, a EMS já trabalha nos próximos passos. A empresa confirmou o plano de lançar, em 2026, uma caneta com semaglutida, outra substância de alto impacto clínico. Como a patente da semaglutida expira no país em breve, a farmacêutica pretende aproveitar o momento para inovar mais uma vez.
Substâncias oferecem efeitos importantes no controle do peso
A liraglutida e a semaglutida atuam diretamente no apetite. Ambas ajudam a reduzir a fome, promovem maior saciedade e ainda contribuem para o controle metabólico. Por isso, os médicos passaram a incluir essas substâncias nos tratamentos contra obesidade e diabetes tipo 2, sempre de forma combinada com orientação profissional.
Estudos apontam perda de peso de até 6% em 12 semanas
De acordo com os estudos mais recentes, pacientes que utilizam medicamentos à base de liraglutida podem perder até 6% do peso corporal em 12 semanas. No entanto, é importante destacar que esse resultado depende da continuidade do tratamento. Enquanto isso, a semaglutida oferece uma vantagem prática: sua aplicação é semanal, o que agrada muitos pacientes.
Marcas conhecidas utilizam essas substâncias
O mercado já conta com medicamentos famosos à base de liraglutida, como Victoza e Saxenda. Por outro lado, a semaglutida aparece em produtos como Ozempic e Wegovy, que também lideram o segmento de terapias injetáveis. Mesmo assim, a EMS aposta em sua linha nacional como alternativa viável e acessível.
Fonte: Redação
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