O caso de Alícia Valentina, de apenas 11 anos, chocou profundamente Pernambuco e, consequentemente, todo o Brasil. A menina morreu no último domingo (8) depois de sofrer um espancamento dentro da Escola Municipal Tia Zita, em Belém do São Francisco, no Sertão.
Segundo o boletim de ocorrência, cinco colegas participaram da agressão: quatro meninos e uma menina, todos com idade aproximada à da vítima. Além disso, a investigação apontou que o ataque começou dentro de um banheiro da escola, o que aumenta ainda mais a gravidade da situação.
Rejeição motivou violência
De acordo com os relatos, um dos meninos iniciou as agressões logo após Alícia se negar a ficar com ele. Essa recusa serviu, portanto, como estopim para a barbárie. Além disso, o estudante, inconformado, chamou outros colegas, que imediatamente decidiram participar do espancamento.
As investigações revelaram ainda que a menina sofreu diversas pancadas na cabeça com algum objeto contundente. Por esse motivo, o atestado de óbito apontou traumatismo cranioencefálico como a causa oficial da morte.
Alícia ficou cinco dias internada
Logo depois do ataque, Alícia foi levada para atendimento médico e permaneceu internada durante cinco dias. Apesar dos esforços incansáveis da equipe médica, os exames confirmaram a morte cerebral da menina no domingo (8). Essa notícia, portanto, abalou profundamente a comunidade escolar, os familiares e toda a cidade.
Ministério Público acompanha o caso
O Ministério Público de Pernambuco (MPPE), por sua vez, instaurou procedimento administrativo para acompanhar de perto as investigações. Além disso, o órgão pediu informações detalhadas à Prefeitura de Belém do São Francisco, que declarou estar colaborando totalmente com a apuração.
Enquanto isso, a polícia segue colhendo depoimentos, reunindo provas e analisando informações para responsabilizar todos os envolvidos. A tragédia, portanto, continua mobilizando autoridades, comunidade escolar e sociedade civil.
Fonte: Redação
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