Francisco de Assis Pereira, conhecido nacionalmente como Maníaco do Parque, anunciou que pretende mudar de nome assim que deixar a prisão. Durante uma entrevista concedida à psicóloga forense Simone Lopes Bravo, na Penitenciária de Iaras, interior de São Paulo, ele revelou que deseja recomeçar. Aos 57 anos, o assassino em serie condenado a 280 anos de prisão por matar nove mulheres garante ter mudado.

Francisco afirma estar arrependido e quer nova identidade
Durante a conversa com a psicóloga, Pereira declarou: “Sou um novo homem. Aquele Francisco não existe mais.” Por isso, ele já planeja como será sua vida após o fim da pena. Em 2028, ele completará o limite máximo de 30 anos de prisão, permitido pela legislação brasileira da época de sua condenação. Dessa forma, poderá deixar a cadeia. Segundo o jornal O Globo, o criminoso deseja uma nova identidade para seguir fora dos holofotes.
Preso em cela com estupradores e acima do peso
Atualmente, Pereira vive na cela 59 do Pavilhão 3 da Penitenciária de Iaras. Ali, divide o espaço com outros seis condenados por estupro. Em 2024, ele apareceu em uma nova foto de recadastro da unidade. Além disso, um médico da penitenciária estimou que ele pesa cerca de 120 quilos. Por isso, sua aparência atual contrasta com as imagens conhecidas na época dos crimes.
Promotor e advogada divergem sobre soltura
A possível libertação de Francisco de Assis Pereira tem causado polêmica. O promotor responsável por sua condenação declarou: “Ele vai voltar a matar.” Ao mesmo tempo, sua própria advogada afirmou: “Por mim, ele ficaria preso para sempre.” Ainda assim, o cumprimento integral da pena se aproxima.
Francisco evita pedido de desculpas às famílias
Apesar de alegar ter se convertido, Francisco ainda evita assumir total responsabilidade pelos crimes. Ao ser questionado se pediria desculpas às famílias das vítimas, respondeu com frieza: “Deus já me perdoou.” Mesmo assim, disse que aceitaria conversar com os parentes. No entanto, resumiu sua mensagem a uma única frase: “A conversão é o único caminho.”
Caso continua despertando reações no Brasil
Por fim, o caso do Maníaco do Parque ainda repercute no país. Sua soltura, prevista para 2028, reacende discussões sobre a legislação penal brasileira. Dessa forma, familiares das vítimas, autoridades e a sociedade civil acompanham o caso com preocupação.
Fonte: Redação
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