As 10 cidades mais feias do Brasil, segundo a Inteligência Artificial

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O levantamento feito com auxílio da Inteligência Artificial revelou as dez cidades consideradas menos atraentes do Brasil, destacando problemas como poluição, falta de áreas verdes e urbanização desordenada. Uma delas, inclusive, fica em Goiás. Além disso, o estudo chamou a atenção por reunir diferentes percepções de moradores e visitantes, o que ampliou a análise sobre o tema.

O QUE A PESQUISA LEVOU EM CONTA

A seleção foi elaborada com base em uma consulta ao ChatGPT, que analisou de forma detalhada comentários de moradores, opiniões de turistas e reportagens publicadas sobre os municípios mais criticados visualmente. Para definir o ranking, foram considerados, de maneira conjunta, fatores como infraestrutura deficiente, planejamento urbano precário, poluição constante, escassez de áreas verdes e pouca preservação do patrimônio histórico.

Ao mesmo tempo, o levantamento ressaltou que o conceito de “feio” é altamente subjetivo, já que a beleza de uma cidade depende do olhar, das experiências pessoais e das expectativas de quem a observa. Além disso, muitos desses municípios possuem grande relevância econômica, cultural e até histórica, mesmo com a aparência urbana frequentemente criticada. Dessa forma, o estudo propõe mais uma reflexão do que uma sentença definitiva.

AS 10 CIDADES MAIS FEIAS DO BRASIL

1. Cubatão (SP)

Conhecida por seu passado industrial, Cubatão ficou famosa nas décadas de 1970 e 1980 pelos altos índices de poluição, o que lhe rendeu o apelido de “Vale da Morte”. No entanto, nos últimos anos, a cidade passou a investir pesadamente em recuperação ambiental e melhorias na qualidade do ar, mostrando disposição em mudar essa imagem.

2. Ananindeua (PA)

Vizinha de Belém, Ananindeua enfrenta um crescimento urbano acelerado e infraestrutura ainda insuficiente. Assim, a expansão desordenada acaba prejudicando a aparência da cidade e dificultando o acesso da população a serviços básicos.

3. São João de Meriti (RJ)

Uma das cidades mais densamente povoadas do país, enfrenta sérios problemas de saneamento, carência de áreas verdes e planejamento urbano ineficiente. Por isso, o ambiente urbano se torna confuso e pouco convidativo.

4. Belford Roxo (RJ)

Apontada frequentemente por sua infraestrutura precária, Belford Roxo convive com falta de saneamento, vias em mau estado e poucas áreas de lazer. Mesmo assim, o município cresce em ritmo acelerado e tenta reverter essa percepção.

5. Guaíba (RS)

Localizada na região metropolitana de Porto Alegre, Guaíba tem sua paisagem marcada por áreas industriais e enfrenta desafios de mobilidade urbana. Esses fatores, somados, acabam comprometendo a harmonia estética da cidade.

6. Contagem (MG)

Importante polo industrial de Minas Gerais, Contagem sofre com a poluição e a carência de áreas de lazer. Além disso, o predomínio de galpões e fábricas gera uma paisagem mais funcional do que atrativa.

7. Anápolis (GO)

A representante goiana na lista é Anápolis. O rápido crescimento urbano da cidade, impulsionado pela sua vocação industrial e logística, criou um cenário dominado por avenidas largas, galpões e poucas áreas verdes. Como resultado, o aspecto funcional prevalece sobre a beleza arquitetônica, embora a cidade mantenha papel essencial no desenvolvimento regional.

8. Mesquita (RJ)

Com urbanização desordenada e infraestrutura deficitária, especialmente na área de saneamento, Mesquita aparece entre as cidades mais criticadas da Baixada Fluminense. Ainda assim, há esforços locais para requalificar espaços públicos e melhorar a imagem urbana.

9. Itaquaquecetuba (SP)

O crescimento descontrolado da cidade, situada na região metropolitana de São Paulo, provocou diversos problemas de mobilidade e poluição visual. Por consequência, o cenário urbano tornou-se confuso, embora a cidade mantenha grande importância econômica.

10. Carapicuíba (SP)

Com alta densidade populacional e infraestrutura limitada, Carapicuíba enfrenta congestionamentos e falta de áreas públicas bem cuidadas. Apesar disso, continua sendo uma cidade vibrante, com vida cultural intensa e população acolhedora, o que ameniza parte das críticas.

BELEZA É RELATIVA

Apesar das críticas, a pesquisa reconhece que todas essas cidades possuem potencial significativo de desenvolvimento, além de comunidades fortes e resilientes. Em muitos casos, os problemas apontados refletem desafios históricos de urbanização, desigualdade e gestão pública. Ainda assim, é importante destacar que a aparência física de um lugar nunca define o valor das pessoas que nele vivem.

Desse modo, o ranking serve não apenas como um alerta sobre as condições urbanas, mas também como um convite à reflexão sobre como o planejamento urbano e o cuidado com o espaço público podem transformar, com o tempo, até as cidades mais criticadas em lugares mais humanos, sustentáveis e visualmente agradáveis.

Fonte: Redação

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