Segundo o economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini, o Brasil tem grandes chances de ingressar novamente no grupo das dez maiores economias mundiais ainda no ano de 2023. De acordo com projeções da agência de rating, estima-se que o Produto Interno Bruto (PIB) do país encerre o ano com um crescimento de 2,31%, superando nações que apresentaram um aumento mais expressivo durante o segundo trimestre em comparação ao primeiro trimestre.
Conforme o ranking, a Sérvia encerra o ano com avanço de 2%; Taiwan, com 2,1%; Islândia, com 2,1%; Eslovênia, com 1,6%; EUA , com 1,6%; Japão, com 1,3%; e Lituânia, com -0,3%.
A Indonésia, que teve o maior crescimento no segundo trimestre em relação ao primeiro (3,9%), deve fechar 2023 com expansão de 5%, conforme o estudo, atrás apenas da China (5,26%).
O gigante asiático cresceu 0,8% no segundo trimestre em comparação com o primeiro, um pouco abaixo do Brasil (0,9%). Contra igual período do ano passado, porém, a expansão do gigante asiático foi de 6,3%.
Na média, a estimativa de crescimento para os 46 países abrangidos pelo estudo elaborado pela agência é de 3,1% neste ano e 3,2% no ano que vem.
Para 2024, a projeção da Austin para crescimento do PIB brasileiro é mais modesta, de 1,33%.