O Brasil registrou 2.401 casos de microcefalia, má-formação cerebral em bebês, de janeiro até último sábado (12), em 549 municípios e 19 Estados e do Distrito Federal. Há registro de 26 mortos. Do número total de casos notificados, 134 casos já foram confirmados e 102 casos foram descartados. Os dados foram divulgados no começo da tarde desta terça-feira (15), pelo diretor do Departamento de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch.
De acordo com Maierovitch, o governo está “trabalhando para saber como será a distribuição dos repelentes para as gestantes”.
— Repelente serve para proteger individualmente as pessoas enquanto não conseguir conter a proliferação dos mosquitos. Porém, o repelente deve ser uma medida complementar. O mais importante é combater o mosquito.
O diretor ainda afirmou que todos os Estados já receberam os larvicidas na quantidade que pediram e serão usados pelos agentes de endemias.
— Nós temos o vetor em todo o território nacional. Isso significa que existe risco em todos os Estados [de zika vírus]. Justamente por isso que existe esse esforço em todos os lugares, não só onde já se confirmou a circulação do zika.
Nasegunda-feira (14), o Ministério da Saúde divulgou um novo protocolo de atendimento às grávidas de bebês com microcefalia, má-formação do cérebro, e mulheres em idade fértil. Um dos objetivos é mobilizar os profissionais de saúde para identificar precocemente casos de microcefalia e os cuidados especializados da gestante e do bebê.