Criado no início de 2021, o canal do Telegram do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) atingiu a marca simbólica 1 milhão de inscritos. O aplicativo de mensagens instantâneas funciona de modo semelhante ao WhatsApp.
Uma das principais diferenças é que os grupos de discussão podem ter até 200 mil inscritos, enquanto o WhatsApp limita a 256 membros. Canais como o de Bolsonaro, que funcionam basicamente como listas de transmissão e são livres para quem quiser se inscrever, não têm limite.
Na segunda-feira (4/10), Bolsonaro e alguns de seus filhos aproveitaram a instabilidade no WhatsApp para tentar ganhar novos seguidores em seus canais no aplicativo concorrente. “Muitas redes sociais encontram-se com instabilidade constante, siga-nos no nosso canal do Telegram”, publicou o chefe do Palácio do Planalto no Twitter no início da tarde, após o WhatsApp cair.
Minutos antes, o senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ) já havia postado mensagem parecida. “WhatApp caiu? Faça parte do meu canal do Telegram e não perca nenhuma notícia”, escreveu. Flávio agora acumula mais de 92 mil inscritos em seu próprio canal.
Outros bolsonaristas e a própria Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) também são ativos no Telegram. A Secom usa o aplicativo para divulgar ações do governo federal e tem pouco mais de 30 mil inscritos.
Fonte: Metrópoles