O consumo de álcool é uma prática comum em diversas culturas ao redor do mundo e a substância está presente em celebrações, reuniões sociais e até mesmo como parte da rotina diária de muitas pessoas. No entanto, o impacto da bebida no corpo humano vai além da ressaca ocasional.
A ingestão exagerada pode sobrecarregar o fígado, levando ao acúmulo de gordura e à inflamação, que podem evoluir para doenças hepáticas graves como a esteatose hepática alcoólica, hepatite alcoólica e cirrose.
De acordo com o nutricionista Ricardo Antonow, que atende em Brasília, ao evitar o álcool, o fígado tem a chance de se regenerar e reduzir a gordura acumulada. Além disso, a inflamação diminui, permitindo uma recuperação e um funcionamento mais eficiente do órgão, melhorando a saúde geral do corpo.
O médico endocrinologista Gustavo Francklin aponta que pessoas que estão acostumadas a beber regularmente podem apresentar alguns sintomas ao parar com o álcool como ansiedade, irritabilidade e dificuldade para dormir nos primeiros dias.
Efeitos imediatos da retirada do álcool:
📌 Melhora da qualidade do sono: o álcool pode interferir na produção de melatonina, o hormônio do sono, além de reduzir o sono REM (sono profundo), que é responsável pela restauração da energia e é essencial para a recuperação mental e física;
📌 Aumento da energia e disposição: pela menor necessidade de o corpo gastar energia metabolizando o álcool;
📌 Melhora da qualidade da pele: redução da desidratação e inflamação, resultando em uma pele mais saudável, além da redução do aparecimento de acnes.
Efeitos a longo prazo da retirada do álcool:
📌 Fortalecimento do sistema imunológico: a inflamação é reduzida e melhora a resposta imunológica;
📌 Perda de peso: ao reduzir as calorias ingeridas, consequentemente se diminui a gordura corporal;
📌 Melhora da função hepática: o fígado começa a se regenerar e a reduzir a gordura acumulada, o que diminui a esteatose hepática e previne a cirrose.
FONTE: Metrópoles