Ao longo dos séculos, a definição do que constitui a beleza ideal tem intrigado a humanidade. Em um estudo recente, o cirurgião plástico Julian De Silva aplicou a proporção áurea para tentar determinar cientificamente quais são os rostos dos atores mais atraentes entre as celebridades masculinas de hoje.
Utilizando tecnologias de mapeamento facial computadorizado, o estudo revelou resultados impressionantes e destacou figuras conhecidas mundialmente.
A Técnica de Avaliação e a Proporção Áurea
Historicamente ligada à simetria, a beleza é frequentemente avaliada através da proporção áurea, ou Phi, representada pelo número 1,618. Esta proporção tem sido um parâmetro em obras de arte e arquitetura, simbolizando estética e perfeição. No estudo conduzido por De Silva, celebridades tiveram suas características faciais medidas em precisão ao Phi através de tecnologia computadorizada.
O topo da lista é ocupado pelo ator britânico Aaron Taylor-Johnson, famoso pelo filme Kick-Ass, com uma precisão de 93,04% na harmonia facial comparada ao ideal grego. Seguindo-o estão Lucien Laviscount, de Emily In Paris, e Paul Mescal de Gladiador, com 92,41% e 92,38%, respectivamente.
A lista inclui também Robert Pattinson de Crepúsculo com 92,15%, além de Jack Lowden, George Clooney e Nicolas Hoult, todos com pontuações entre 90% e 89%. Segundo a análise de De Silva, suas feições faciais se alinham aos padrões considerados ideais.
Significado e Futuras Aplicações da Análise Facial
Além de exaltar celebridades, a pesquisa de Julian De Silva tem implicações práticas. A tecnologia avançada de mapeamento computadorizado provê uma visão detalhada da beleza física, crucial para o planejamento de procedimentos estéticos. Esse método pode desvelar os mistérios de como a beleza pode ser cientificamente quantificada.
Considerações Culturais sobre Beleza
A aplicação da proporção áurea na avaliação da beleza sob uma perspectiva científica provoca discussões sobre padrões estéticos e suas influências culturais. Beleza é, em grande parte, cultural e subjetiva, variando entre diferentes sociedades e momentos históricos. Definir beleza através de métricas invariáveis insta reflexões sobre os parâmetros nos quais a sociedade se baseia para considerar atratividade.
Embora o estudo da proporção áurea seja fascinante, ele também levanta questões sobre diversidade e inclusão nos padrões estéticos valorizados. Enquanto a ciência aprofunda-se nos mistérios da beleza, é essencial incentivar a valorização do que torna cada pessoa singularmente bela em seu próprio contexto cultural e pessoal.
FONTE: O Antogonista
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