Manter uma rotina de exercícios físicos é essencial para a saúde, mas você já se perguntou o quão limpos estão os aparelhos da academia? Um estudo da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) revelou que muitos equipamentos acumulam sujeira invisível, aumentando os riscos de contaminação por vírus e bactérias.
Aparelhos mais contaminados
A pesquisa analisou academias públicas e privadas em Juiz de Fora, utilizando inspeção visual, testes de resíduos de proteína e análises por fluorescência para identificar partículas invisíveis a olho nu. Os aparelhos com maior nível de contaminação foram:
- Leg press
- Halter de 8 kg
- Barra de agachamento
- Máquina de hack squat
Além disso, testes específicos revelaram presença de contaminação microbiana no leg press, no haltere de 8 kg e na máquina de chest fly (voador).
Diferença entre academias públicas e privadas
O estudo realizou 120 avaliações em equipamentos de academias públicas e privadas, revelando uma diferença significativa na higiene:
Academias públicas: 95,8% dos aparelhos apresentaram sujeira visível.
Academias privadas: 33,3% dos equipamentos estavam contaminados.
Essa discrepância está relacionada à frequência de limpeza e aos produtos utilizados na higienização dos aparelhos.
Como reduzir os riscos de contaminação?
Para se proteger em ambientes compartilhados como academias, os especialistas recomendam:
✅ Higienizar as mãos antes e depois dos treinos.
✅ Usar uma toalha pessoal para cobrir os equipamentos.
✅ Limpar os aparelhos antes e depois de utilizá-los.
✅ Evitar contato direto da garrafinha de água com as superfícies.
✅ Trocar de roupa ao chegar em casa para evitar a propagação de germes.
De acordo com o professor André Luiz Alvim, coordenador do estudo, a falta de higienização adequada pode facilitar a transmissão de doenças como gripe, conjuntivite, covid-19 e infecções intestinais.
Garantir a limpeza dos aparelhos não é apenas uma questão estética – é uma atitude fundamental para proteger a saúde de todos os frequentadores.
FONTE: Catraca Livre
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