Como podemos falar de tudo nesta coluna, hoje vamos destacar a política. Uma nota no jornal Diário da Manhã me chamou a atenção: “Iris cada vez mais candidato”. Isto mesmo, o texto informa que ele continua dando expediente em seu escritório no setor Marista, em Goiânia, e segue com as suas pretensões políticas.
Não tenho nada contra o Iris Rezende, inclusive admiro a sua longevidade, sua disposição e vontade de atuar na política. Quem dera todos os idosos no Brasil tivessem essa mesma garra, e quem dera a sociedade incentivasse a inserção do idoso assim como o PMDB o valoriza. Aos 81 anos e tendo sido eleito vereador pela primeira vez em 1956, Iris Resende dá sinais de que vai disputar a prefeitura de Goiânia. Será prefeito mais uma vez aos 83 anos?
Esta resposta, deixo para vocês! Não quero aqui promover um debate preconceituoso quanto à idade de Iris Resende. Mas uma reflexão sobre o próprio partido, o PMDB. Não existem nomes novos? Não surgiram outras lideranças? Há especulações inclusive de que o casal (Iris e Dona Iris) estaria trabalhando para lançar a filha na política.
Não seria a hora de Iris trabalhar apenas nos bastidores? Sempre se colocar como pré-candidato, não é uma imposição do próprio Iris ou uma projeção eterna no PMDB? Até que ponto isto atrapalha ou ajuda o partido? A alternância não é essencial para a democracia?
Estes são apenas alguns questionamentos. Mas volto a dizer, Iris Rezende está de parabéns pela vontade de fazer política. Agora cabe ao partido fazer uso do coração ou da razão para traçar estratégias!
Letícia Jury – Mestranda em Comunicação (UFG – Linha de Pesquisa: Mídia e Cultura), Jornalista (UFG), Especialista em Assessoria de Comunicação (UFG) e em Gestão da Comunicação (FGV). Contato: (62) 9238-0335
