Prefeito impede aumento e preço do ônibus choca Anápolis

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O prefeito de Anápolis, Márcio Corrêa, afirmou nesta quinta-feira (28) que não aceitará o aumento da passagem de ônibus para R$ 8,20. A proposta partiu da Urban, concessionária que administra o sistema na cidade.

Desde o início da entrevista, o gestor adotou um tom firme. Segundo ele, os moradores já enfrentam uma das tarifas mais caras de Goiás e, além disso, convivem diariamente com um serviço precário. Dessa forma, a população paga caro e, no entanto, recebe ônibus sucateados, rotas reduzidas e pontos em más condições.

“A população pode ficar segura. Nós não vamos aceitar o aumento do preço da passagem. Essa conta não vai ficar para quem depende do transporte público”, disse Corrêa, ao reforçar que a tarifa atual já pesa no bolso do trabalhador.

Prefeito ameaça romper contrato

Corrêa ressaltou que, caso a Urban insista no reajuste, a Prefeitura poderá buscar outra empresa para assumir o transporte coletivo. Nesse sentido, ele afirmou que a prioridade será, acima de tudo, garantir qualidade e preço justo ao usuário. Por isso, segundo o prefeito, a administração municipal não hesitará em tomar medidas mais drásticas.

Decisão judicial motivou a polêmica

A discussão começou depois de uma decisão da Vara da Fazenda Pública Municipal da Comarca de Anápolis. O juiz Gabriel Lisboa Silva e Dias Ferreira assinou a liminar na última segunda-feira (26).

O pedido partiu da Urban, que alegou desequilíbrio no contrato. A empresa sustentou que não conseguiria manter a operação com a tarifa atual e, por consequência, reivindicou o aumento. Assim, a decisão abriu a possibilidade de que a passagem chegasse a R$ 8,19, valor que gerou forte reação na cidade.

Tarifa atual segue em vigor

Atualmente, o passageiro paga R$ 6 em dinheiro ou R$ 5,25 no cartão eletrônico. Esse valor foi definido em dezembro de 2024 e, desde então, permanece em vigor.

Entretanto, Corrêa garantiu que a Prefeitura já recorreu da decisão judicial. Além disso, reforçou que não permitirá um reajuste considerado abusivo. “Se for preciso, vamos buscar novas empresas para que a cidade tenha um serviço digno e de qualidade”, concluiu o prefeito, ao assegurar que a população não ficará desamparada.

Fonte: Redação

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