Morte de advogado e policial civil gera comoção em Anápolis

O policial civil Marcelo Helou Filho a esquerda e o advogado Rodrigo Lopes de Assis a direita

Dois profissionais queridos em Anápolis, o advogado Rodrigo Lopes de Assis, de 46 anos, e o policial civil Marcelo Helou Filho, de 36, perderam a vida em um trágico acidente de trânsito na BR-060, na altura de Samambaia (DF), na madrugada de sábado (31). A morte dos profissionais abalou profundamente a cidade, que usou as redes sociais para prestar homenagens e compartilhar o luto.

Rodrigo, carinhosamente chamado de “Ozzo” por amigos próximos, era conhecido pelo sorriso contagiante, pela generosidade e pela maneira afetuosa com que tratava as pessoas ao seu redor. Irmão do professor César Assis, do CPMG Gabriel Issa, ele deixou lembranças marcantes por onde passou.”Ele era sempre feliz, sempre carinhoso”, escreveu uma colega.

“Perdi um amigo que me ensinou com paciência, que acreditou em mim quando nem eu acreditava. Vai continuar vivo na minha memória e no meu coração”, lamentou outra profissional do Direito. Uma das marcas registradas de Rodrigo era o carinho pela família e o amor pelos animais — aspectos frequentemente destacados por quem conviveu com ele.Já Marcelo era policial civil lotado na Central de Flagrantes de Anápolis e foi descrito como “contestador, aventureiro, gaiato, companheiro e determinado” por amigos de longa data.

Antes de ingressar na corporação, trabalhou por anos no Rápido de Anápolis, onde construiu fortes amizades e deixou uma lembrança marcante entre os colegas.O mestre de cerimônias Serbêto Mssário, que conheceu Marcelo na juventude, relatou os laços criados na época em que ambos trabalhavam na Vila Jaiara. “Ele gostava de rock, simpatizava com rap e MPB. Quando comecei a compor, foi um dos que mais me apoiou. Era meu amigo, meu irmão. Foi até padrinho do meu casamento”, contou.

A Polícia Civil de Goiás também lamentou publicamente a perda de Marcelo, destacando seu profissionalismo e solidariedade no dia a dia.A morte dos dois anapolinos levou centenas de pessoas às redes sociais para deixar mensagens de carinho, saudade e reconhecimento. Entre os depoimentos, o sentimento comum era de incredulidade e tristeza profunda. “É uma pena mesmo que os bons morram jovens”, escreveu um ex-colega de faculdade.Rodrigo e Marcelo deixaram um legado de amizade, profissionalismo e afeto — valores que continuarão vivos na memória de todos que tiveram o privilégio de conhecê-los.

Fonte: Redação

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