A Polícia Civil prendeu, na tarde do último domingo (31), Jonathan Laurindo Cardoso, de 37 anos, em Anápolis, Goiás. Essa prisão ocorreu após investigações que revelaram seu envolvimento em um crime grave e perturbador: ele estupro uma criança de seis anos durante um evento em uma igreja.
Abuso Durante Evento Religioso
Os familiares da vítima relataram que, durante um evento em uma igreja católica, Cardoso se aproveitou de um momento em que a menina estava desacompanhada. Nesse instante, ele cometeu o abuso sexual. A criança, ao voltar para casa, contou aos pais o que havia ocorrido. Imediatamente, a família procurou o padre responsável pela igreja. O padre, então, afastou Cardoso do local e o proibiu de frequentar a igreja novamente. Além disso, ele orientou os pais a denunciarem o caso à Polícia Civil, enfatizando a importância de agir rapidamente.
Investigação Revela Passado Criminal
Em entrevista, a delegada Aline Cardoso comentou sobre o andamento das investigações. Assim que a polícia começou a investigar, ela descobriu que Cardoso já havia cumprido pena por outro estupro de vulnerável, o que levantou ainda mais preocupações. Após ser expulso da igreja, ele tentou convencer a família da vítima a não denunciá-lo, mas não teve sucesso. Entretanto, mesmo após a denúncia, Cardoso continuou rondando a casa da família, o que agravou ainda mais a situação e a preocupação dos familiares.
Prisão Preventiva e Busca e Apreensão
Diante da gravidade dos fatos, a Polícia Civil solicitou a prisão preventiva de Cardoso, e o Judiciário deferiu o pedido. Durante a operação, a polícia cumpriu um mandado de busca e apreensão, resultando na localização de um extenso material pornográfico no celular do investigado. Esse material envolvia crianças, adolescentes e até bebês, o que gerou ainda mais indignação.
Consequências Legais
A delegada Aline Cardoso ressaltou a seriedade dos crimes cometidos. Cardoso foi recolhido ao presídio e agora responderá por estupro de vulnerável, posse de material pornográfico e pelo descumprimento das medidas protetivas já decretadas em favor da menor. As penas somadas podem ultrapassar 20 anos de prisão, o que demonstra a gravidade da situação e a necessidade de justiça.
Fonte: Redação
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