A madrugada desta quinta-feira (20/11) ficou marcada por violência na festa clandestina conhecida como “Quinta Sem Lei”, realizada no ponto chamado Beco, perto dos trilhos do trem, no Distrito Agroindustrial de Anápolis (DAIA). O evento reuniu centenas de pessoas, mas terminou de forma trágica: um jovem morreu e outros três sofreram facadas durante uma confusão geral.
Inicialmente, moradores relataram que duas vítimas tinham seguido para o Hospital Estadual de Anápolis (HEANA). Entretanto, novas informações confirmaram três feridos, todos atingidos por golpes de faca. Além disso, o caso ganhou ainda mais gravidade quando equipes de segurança identificaram o corpo de Igor Mateus, que morreu no próprio local da festa.
Como começou a confusão
Testemunhas afirmaram que uma briga desencadeou toda a sequência de agressões. Dois dos feridos correram até a UPA da Vila Esperança, enquanto outro seguiu por socorro direto ao HEANA. Ao mesmo tempo, policiais que chegaram ao ponto de aglomeração encontraram um cenário caótico. Garrafas quebradas, copos espalhados e sinais de consumo intenso de bebida alcoólica tomavam o chão. Além disso, uma motocicleta e um carro ficaram abandonados após a fuga desesperada dos frequentadores, o que mostrou a rapidez com que muitos deixaram o evento.
Embora a confusão tenha se espalhado rapidamente, moradores explicaram que esse tipo de situação ocorre com frequência. A “Quinta Sem Lei” já reúne multidões todas as semanas e costuma gerar reclamações sobre barulho, consumo de drogas, brigas e riscos constantes.
Investigações avançam
Logo após a confirmação da morte de Igor Mateus, policiais militares recolheram relatos no local e seguiram com buscas por pistas que possam identificar os responsáveis pelas facadas. Paralelamente, equipes da Polícia Civil começaram a ouvir testemunhas para entender o que motivou o ataque. Como o volume de pessoas era grande e muitos fugiram sem levar os próprios veículos, os investigadores acreditam que novas informações devem surgir a qualquer momento.
A Polícia Civil segue levantando dados, enquanto peritos analisam os elementos encontrados no terreno para esclarecer a dinâmica do ocorrido.
Fonte: Redação
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