Carne dispara em Anápolis e pesa no bolso do consumidor

O tradicional churrasco de fim de semana ficou ainda mais caro em Anápolis. Entre os dias 8 e 12 de setembro, o Procon Municipal visitou supermercados da cidade e constatou que o quilo da picanha chegou a R$ 69,99, com preço médio de R$ 64,81. Dessa forma, o corte nobre da carne se consolidou como o mais caro da pesquisa e, consequentemente, aumentou o peso no bolso do consumidor.

Cortes nobres em alta

Além da picanha, outros cortes nobres também subiram bastante. A maminha alcançou média de R$ 46,89, enquanto a alcatra ficou em R$ 46,64. Já o filé mignon atingiu R$ 64,11, praticamente no mesmo patamar da picanha.

Alternativas mais baratas

Por outro lado, alguns cortes intermediários apresentaram preços menos salgados. O patinho foi encontrado por R$ 41,13, enquanto a costela bovina surgiu como opção mais acessível, com valor mínimo de R$ 19,99. Além disso, o músculo (R$ 31,81) e a paleta (R$ 32,13) apareceram como alternativas que aliviam o orçamento.

Frango e suíno seguem competitivos

No entanto, as carnes de frango e suínas mostraram maior variação, mas ainda permanecem mais baratas. O frango inteiro, por exemplo, custou entre R$ 8,69 e R$ 13,99 o quilo. Já a panceta suína variou de R$ 17,99 a R$ 29,98, registrando, portanto, a maior diferença proporcional da pesquisa: 67% entre estabelecimentos.

Ovos aliviam o orçamento

Enquanto isso, os ovos continuam oferecendo alívio às famílias. A dúzia de ovos brancos variou de R$ 9,19 a R$ 11,25, enquanto a de ovos vermelhos chegou a R$ 12,75. Além disso, a cartela com 30 ovos brancos foi vendida entre R$ 22,79 e R$ 26,49.

Supermercados avaliados

O Procon Municipal realizou o levantamento em supermercados conhecidos do público local, como Super Vi, Ponto Frios, Floresta, Bom Preço, Atende Mais e Sena. Os fiscais coletaram os valores presencialmente e, ao mesmo tempo, acompanharam as informações junto aos responsáveis pelos estabelecimentos.

O que explica os preços altos

O Procon apontou que os preços elevados das carnes resultam de vários fatores combinados, como o ciclo pecuário, as exportações recordes, a alta dos insumos (milho e soja), as condições climáticas e, além disso, a demanda aquecida.

Orientações ao consumidor

Por fim, o órgão reforçou que os consumidores devem redobrar a atenção, já que as variações de preços continuam grandes. Dessa forma, recomenda sempre a comparação antes das compras e lembra que denúncias podem ser feitas pelo Zap da Prefeitura (62) 9 8551-6888 ou pelo telefone (62) 9 8551-8188.

Fonte: Redação

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