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Ampliação da rede terá recurso de R$ 92 milhões

A expectativa é de que, em quatro anos, quase toda a cidade tenha o sistema implantado

O projeto desenvolvido pela SANEAGO pretende contemplar 90% da população de Anápolis com rede de captação de esgoto sanitário em um período de quatro anos. Até setembro, o processo de licitação já deve ter sido concluído e a previsão de início das obras é para, ainda, este ano. Hoje, o orçamento de R$ 92 milhões está no Tribunal de Contas da União para ser aprovado. O dinheiro vem do PAC – Programa de Aceleração do Crescimento, do Governo Federal.

 

As obras devem começar em regiões que ficam próximas à bacia do Ribeirão Antas, como Bairro São Joaquim e setores próximos à Avenida Brasil Sul. “Depois, vamos contemplar os bairros na região das bacias dos córregos Reboleiras e Góis, assim como nas dos córregos Catingueiro e Felizardos”, explica a gerente da Empresa em Anápolis, Tânia Pereira de Andrade Valeriano.

 

Hoje, apenas 60% dos moradores têm rede de esgoto em casa. O número parece pequeno, mas, se comparado à média nacional, chega a ser considerado bom. No Brasil, pouco mais de 30% da população moram em locais servidos com redes de capação de esgotos sanitários domésticos. Em Goiás, dos 218 municípios sob a supervisão da SANEAGO, apenas 80 têm este atendimento. E, os problemas causados pela falta de saneamento básico são muitos: contaminação do solo, contaminação do lençol freático e doenças transmitidas ao homem.

 

A contaminação poderia ser evitada se a população implantassem as fossas da maneira correta. “O problema é que elas não fazem a fossa séptica, que é aceita e, inclusive, indicada pela Organização Mundial de Saúde, desde que ela siga os critérios técnicos recomendados”, diz Tânia Pereira.

 

Para ser aceita, a fossa séptica precisa seguir algumas recomendações. “Precisa ser uma caixa impermeabilizada para onde vão os resíduos iniciais. Ali, ficam retidos os resíduos sólidos e, apenas, um meio líquido que sai para um sumidouro”, explica Tânia. A instalação de uma fossa correta, sempre, deve ser acompanhada por um profissional capacitado.

 

Para baratear a obra, a população acaba optando pelas chamadas fossas negras, que são, apenas, buracos para onde o esgoto é lançado. “Isso contamina o lençol freático, contamina o solo. E, muitas pessoas acabam fazendo ligações clandestinas jogando o esgoto diretamente na rede de captação de águas pluviais. A água da chuva vai direto para os córregos, contaminando-os também”, declarou a representante da SANEAGO.

 

Fonte: Jornal Contexto

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