Sabe aquela pausa depois de um dia puxado, quando tudo o que você quer é relaxar com uma cerveja gelada na mão? Pois é. Para muitos brasileiros, esse momento já virou quase um ritual. E não é por acaso: afinal, a cerveja acompanha encontros entre amigos, festas de família e até aquele descanso solitário no fim da noite.
Mas, afinal, quais são as marcas que dominam esse hábito tão popular?
Ranking ouviu consumidores em todo o país
Uma pesquisa nacional ouviu diretamente os consumidores e, portanto, conseguiu mapear os rótulos preferidos. O resultado mostra que algumas marcas tradicionais seguem firmes no topo. Além disso, a lista também revela novidades que, nos últimos anos, conquistaram espaço entre os brasileiros.
Assim, nomes como Brahma, Heineken, Skol e Amstel aparecem com destaque. No entanto, outras marcas também dividiram o gosto do público, mostrando que a disputa pelo copo gelado é cada vez mais acirrada.
Tradição e novidade lado a lado
Enquanto Brahma e Skol continuam entre as queridinhas por causa da longa tradição, Heineken e Amstel representam a força das novidades que chegaram com qualidade e ganharam mercado rapidamente. Dessa forma, o ranking mostra não apenas preferências antigas, mas também mudanças no comportamento do consumidor.
Cerveja como parte da cultura brasileira
Além de revelar as marcas favoritas, a pesquisa reforça um ponto importante: a cerveja ocupa espaço central na cultura do país. Afinal, ela aparece em diferentes momentos sociais e atravessa gerações. Por isso, entender quais rótulos lideram o consumo ajuda também a compreender como os hábitos de lazer e confraternização dos brasileiros mudam ao longo do tempo.
Brahma lidera com folga o ranking de cervejas
A Brahma aparece no topo da lista, com 43,1% de preferência. É aquela cerveja presente em todo lugar: no churrasco de fim de semana, nas festas de família, nos bares da esquina e até na praia. A marca é mais consumida por pessoas entre 35 e 64 anos, especialmente nas classes C, D e E.
No Sudeste, o domínio da Brahma é ainda mais expressivo: 48,1% dos entrevistados da região afirmaram consumi-la. Mesmo em outras regiões do país, a presença da marca continua forte.
Heineken cresce entre os jovens
Logo atrás da Brahma está a Heineken, com 40,6% de consumo. No entanto, quando se fala em marca preferida, ela assume a liderança com 16,7%.
A cerveja holandesa ganhou o coração dos mais jovens. Entre os brasileiros de 18 a 24 anos, 68,8% consomem Heineken. Já na faixa de 25 a 34 anos, a preferência também é grande: 61,1%.
As classes A e B são as que mais consomem essa marca, com destaque para o Nordeste (49,7%) e Centro-Oeste (41%). A Heineken virou símbolo de um público que busca algo diferente do comum.
Skol segue firme no gosto popular
Com 36,6%, a Skol figura como a terceira cerveja mais consumida no país. Mesmo não sendo a favorita de todos, continua com forte presença no cotidiano brasileiro. Entre as classes D e E, ela tem boa aceitação e se destaca no Norte do Brasil, onde lidera com 51,2%.
A Skol também aparece como a terceira preferida do público, com 14,2% dos entrevistados dizendo que ela é a favorita. É uma marca que mantém tradição e alcance.
Amstel conquista seu espaço
Com 33,2% de consumo, a Amstel se firma entre as mais lembradas pelos brasileiros. No Sul do país, a marca lidera com 37,2%, consolidando sua força regional. Apesar de ser mais recente em relação a outras do ranking, a Amstel tem crescido com consistência.
Seu avanço mostra como novas opções têm espaço garantido no mercado nacional. Muitos consumidores estão abertos a experimentar, e a Amstel soube aproveitar essa brecha.
Budweiser também está na lista
A Budweiser, com 28,8%, figura como uma das cervejas mais consumidas no Brasil. Conhecida mundialmente, a marca atrai um público diversificado. Ela é popular entre aqueles que gostam de sabores diferentes, mas que ainda querem algo fácil de encontrar.
É uma marca presente tanto em grandes eventos quanto em momentos mais simples, como encontros com amigos.
Antarctica mantém tradição
A Antarctica aparece com 27,6% entre as mais consumidas. Embora não seja a preferida do público, ainda marca presença no cotidiano. Seja no supermercado, no bar ou nas festas de bairro, a cerveja continua sendo lembrada.
A tradição da Antarctica faz com que ela ainda esteja nas mesas de muitos brasileiros, mesmo com o avanço de novas marcas.
Itaipava é marca presente no Brasil todo
Com 26,5%, a Itaipava continua sendo uma cerveja reconhecida por boa parte da população. Sua presença é constante em festas, encontros e eventos populares. Além disso, está facilmente disponível em todo o país.
É uma marca que conseguiu se fixar no mercado com bom alcance e identidade própria.
Stella Artois agrada quem busca variedade
A Stella Artois tem 18% de consumo e atrai um público que quer variar das marcas mais populares. É uma cerveja que combina tradição com um toque de sofisticação.
Ela costuma ser escolhida por consumidores que desejam algo diferente, mas ainda dentro do que é considerado acessível e fácil de encontrar.
Petra ganha cada vez mais espaço
Com 16,7%, a Petra aparece como uma das novidades no gosto do brasileiro. Não era tão conhecida há poucos anos, mas vem ganhando força. A marca aposta em sabores diferentes e atrai quem gosta de experimentar.
O crescimento da Petra mostra como o público brasileiro está aberto a novas opções, mesmo que elas ainda estejam se firmando.
Original fecha o ranking com tradição
A Original, com 16,4%, completa a lista das 10 cervejas mais consumidas no Brasil. É uma marca clássica, com forte apelo entre os consumidores mais tradicionais. Mesmo não sendo a mais comentada, ela mantém espaço entre os que já conhecem e gostam do seu sabor.
É uma cerveja que segue firme, especialmente entre quem prefere uma pegada mais clássica e autêntica.
Hábito de consumo de cervejas dos brasileiros
A pesquisa apontou que 61% dos brasileiros acima de 18 anos consomem cerveja. Os hábitos variam bastante: 19,4% bebem só de vez em quando, 16,1% uma vez por semana, 13,1% entre duas e três vezes por semana, 8,9% de uma a três vezes por mês e 3,5% disseram que tomam todos os dias.
Fonte: Redação
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