A tradicional conta poupança, por décadas vista como porto seguro para milhões de brasileiros, passou a ocupar o centro das atenções por um motivo alarmante: o aumento expressivo de golpes digitais.
O Banco Central do Brasil, diante da nova onda de fraudes, emitiu um alerta oficial e reforçou orientações de segurança, acendendo um sinal vermelho para quem tem dinheiro guardado nesse tipo de conta.
O avanço das transações digitais e a popularização do acesso a serviços bancários via celular abriram espaço para golpistas explorarem falhas de comportamento dos usuários.
Os criminosos têm desenvolvido estratégias cada vez mais sofisticadas para acessar dados sensíveis e desviar valores de forma silenciosa — muitas vezes, sem que o correntista perceba até que seja tarde demais.
Por que a poupança virou alvo dos golpistas?
A poupança é uma das contas mais utilizadas pelos brasileiros para guardar economias. Sua simplicidade e acessibilidade a tornam uma escolha popular — e, por isso mesmo, um alvo estratégico para fraudadores. Segundo o Banco Central, a facilidade com que muitos usuários acessam suas contas, sem adoção de medidas mínimas de segurança, contribui para o aumento dos crimes.
Além do prejuízo financeiro, as vítimas relatam sensação de impotência, desamparo e medo de manter seu dinheiro no banco. “Nenhuma conta está completamente imune”, alertou o Banco Central em comunicado recente, reforçando que o usuário é peça fundamental na prevenção.
Banco Central recomenda práticas essenciais de segurança
Diante da ameaça crescente, o BC divulgou uma série de orientações para ajudar os brasileiros a protegerem suas contas poupança:
Monitore sua conta regularmente: verifique extratos e movimentações com frequência para identificar atividades suspeitas.
Use senhas fortes: evite datas de nascimento e combinações simples.
Habilite a autenticação em duas etapas nos aplicativos bancários.
Desconfie de mensagens estranhas: nunca clique em links recebidos por SMS, e-mail ou WhatsApp sem verificar a origem.
A segurança digital também depende de cuidados com os dispositivos: manter celulares e computadores atualizados, usar antivírus confiáveis e evitar redes Wi-Fi públicas são passos fundamentais para evitar exposições.
Pix também será monitorado com novas medidas de segurança
Como parte da resposta institucional ao aumento das fraudes, o Banco Central anunciou ainda uma nova exigência às instituições financeiras que operam o Pix: a criação de alertas automáticos para transações consideradas atípicas. A proposta, discutida no Fórum Pix, prevê que bancos e fintechs implementem mecanismos que alertem os usuários sobre possíveis golpes, com base em comportamento fora do padrão.
Essas novas diretrizes deverão entrar em vigor nos próximos meses e fazem parte de uma revisão no manual de requisitos mínimos da experiência do usuário (UX) da plataforma Pix.
Fonte: Mix Comércio Digital
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