Não leva nem 10 minutos para que a grande estrela de “Kong: A Ilha da caveira” apareça em (quase) toda a sua glória. O novo filme com o gigantesco primata, que estreia nesta quinta-feira (9), não é um projeto de grandes segredos, e deixa claro desde o começo seu objetivo, suas maiores forças e também suas piores fraquezas.
O diretor Jordan Vogt-Roberts estreia entre grandes produções com um longa que pode ser acusado de muitos problemas, mas nunca de ser desonesto ou tedioso. Nele, um time de cientistas e soldados, enviados direto do fim da Guerra do Vietnã, exploram a ilha que batiza o filme, sem saber exatamente que dará de cara com um gorila do tamanho de um prédio — nem que ele pode ser o menor de seus problemas.
Pela sinopse, dá logo de ver que o roteiro não é dos mais originais, e provavelmente essa nunca foi a intenção. Esqueça grandes diálogos, atuações empolgantes ou uma trama cheia de surpresas. A maior preocupação de “Kong” é criar situações em que seu astro possa brilhar, desde um confronto com um batalhão de helicópteros até às lutas pela supremacia contra outras criaturas sinistras da região.
Tanto que, em um filme repleto de astros como Tom Hiddleston (o Loki, dos filmes dos “Vingadores” e de “Thor”) Brie Larson (ganhadora do Oscar em 2016 por “O quarto de Jack”), Samuel L. Jackson (de quase todos os filmes da Marvel) e John Goodman (de “Rua Cloverfield, 10”), quem se sobressai é Kong. Esqueça o primata do longa de 2005 dirigido por Peter Jackson. “Ilha da Caveira” mostra a maior — e talvez melhor — de todas as versões do rei nos cinemas.
Fonte: G1
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