Pela primeira vez, o Brasil não apresenta nenhuma macrorregião de saúde em nível extremamente alto para o número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), segundo boletim do InfoGripe, da Fiocruz, divulgado nesta quinta-feira. No entanto, houve aumento de casos entre crianças.
Na população adulta — ou seja, indivíduos com mais de 20 anos, a Covid-19 ainda é predominante nos casos de SRAG. A infecção por Sars-CoV-2 é responsável quase que pela totalidade dos casos com identificação de vírus respiratório por exame laboratorial.
Mas o levantamento traz um alerta: estados de todas as regiões brasileiras, menos a Norte, registraram número elevado de casos semanais de SRAG entre as crianças, até 9 anos, inclusive em volume superior aos picos de 2020. Pela análise dos casos, além do Sars-CoV-2, nessa faixa etária há presença considerável do vírus sincicial respiratório (VSR) e até do rinovírus.
Fonte: Jornal O Globo