Pikachu, Bulbasaur, Charmander Rattata e centenas de outros mostrinhos estão ganhando as ruas de todo país. é que chegou ao Brasil, nesta quarta-feira (3), o tão esperado jogo para smartphones Pokémon Go. O aplicativo é um jogo de realidade aumentada que usa geolocalização do GPS mesclando o ambiente virtual com localizações do mundo real. O objetivo é capturar os personagens do anime japonês Pokémon – lançado nos anos 90, treiná-los para subir de nível e batalhar contra seus amigos.
Segundo a Niantic, companhia americana de tecnologia e desenvolvedora do app, o Pokémon Go esta disponível em mais de 30 países e, somente no Japão, mais de 10 milhões de usuários já baixaram o game. Fenômeno entre jovens e adolescentes de diversas partes do mundo, o game dos mostrinhos tem gerando muita confusão no mundo real. No Estados Unidos, por exemplo, tornou-se comum ver grupos de jogadores do anime caminhando pelas ruas de parques e shoppings centers olhando para o celular em busca de pokémons.
Onde mora o perigo
Enquanto os jogadores andam pelas ruas “caçando” seus pokémons, mais expostos ao perigo eles estão. Isso porque os dados de localização dos usuários são compartilhados, através do Google Maps, com qualquer pessoa que esteja jogando o game nas proximidades. Em países do Reino Unido e Estados Unidos, diversos casos de roubos, abusos sexuais e acidentes de trânsito têm surgido a cada dia. A preocupação das autoridades é tanta que já circulam campanhas de conscientização sobre o uso do aplicativo e os cuidados de prevenção contra abuso infantil.
Nessa semana, no estado do Arizona (EUA), um casal foi preso após abandonar o filho de apenas 2 anos sozinho em casa por 90 minutos para jogar Pokémon Go pelas ruas da comunidade de San Tan Valley.
Por Mikaelle Braga