Muitas vezes, após uma refeição, guardamos as sobras na geladeira sem nos preocuparmos com o tempo de armazenamento. No entanto, esse hábito pode ser perigoso. Segundo especialistas, alguns alimentos não devem permanecer refrigerados por mais de dois dias devido ao risco de proliferação de microrganismos patogênicos, que podem causar intoxicação alimentar.
Alimentos que apresentam maior risco
Ao jornal El Tiempo, a nutricionista Blanca García Orea, autora do livro Dime qué comes y te diré qué bacterias tienes (Me diga o que você come e eu te direi qual bactéria você tem, em tradução livre), explicou que alimentos com pH neutro, umidade e alto teor de proteínas ou amido são mais propensos ao crescimento de bactérias. Além disso, a falta de controle adequado de temperatura e validade pode favorecer a produção de toxinas prejudiciais à saúde.
Entre os alimentos que apresentam maior risco, destacam-se:
- Peixe cru ou marinado
- Arroz
- Macarrão
- Ovos cozidos
- Carne moída crua
Cuidados ao armazenar alimentos
A nutricionista Núria Mallén, do Colégio de Dietistas e Nutricionistas da Catalunha, também ressaltou a importância de garantir a higiene e qualidade dos recipientes utilizados para armazenar alimentos. Segundo ela, os recipientes devem estar bem fechados, sem rachaduras ou poros que possam causar contaminação. Além disso, a temperatura da geladeira deve ser mantida entre 0°C e 4°C para evitar a proliferação de microrganismos.
O que não pode ser congelado?
A Agência Espanhola de Segurança Alimentar e Nutricional alerta que alguns alimentos não devem ser congelados, pois o descongelamento pode alterar seu sabor e textura, além de aumentar o risco de contaminação. Entre eles estão:
- Frutas e vegetais crus
- Ovos com casca
- Alimentos ricos em gordura
- Frituras
Garantir boas práticas de armazenamento é essencial para evitar desperdícios e, principalmente, proteger a saúde contra possíveis intoxicações alimentares.
FONTE: Metrópoles
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